Autora: Tânia Fonseca

Ed. EAPN Portugal, 2012

Este livro pretende promover a plena participação da mulher cigana em todos os níveis da sociedade. As mulheres ciganas encontram-se, atualmente, num forte processo de transformação social que afeta os seus modos de vida e os seus valores de referência. 

O testemunho da Tânia, presente neste trabalho, reflete os principais desafios que as mulheres ciganas enfrentam diariamente no sentido de garantir por um lado, a sua identidade cultural e, por outro lado, o exercício de uma cidadania plena e ativa numa sociedade que é de todos!

Autora: Joana Carvalho

Ed. EAPN Portugal, 2023

A EAPN Portugal apresenta o primeiro volume de um conjunto de e-books com o objetivo de analisar as formas como as áreas do urbanismo e mobilidade se relacionam com situações de pobreza e exclusão social.

Ao longo de 2023, foram realizadas entrevistas com especialistas nestas áreas, sendo os mesmos investigadores com diferentes formações de base e ligados a diversas entidades de investigação e de ensino superior. O principal objetivo deste livro é a identificação e divulgação de exemplos de práticas consideradas positivas e inclusivas, e que visam combater as situações de exclusão e pobreza, considerados como casos inspiradores, que possam servir de modelos a ser replicados, com as devidas adaptações, em outros territórios. Pretendemos demonstrar que investir em boas práticas de urbanismo e de mobilidade é um meio de combate à pobreza e à exclusão social. O planeamento urbano, mais especificamente, o planeamento do uso do solo, dos meios de mobilidade e das acessibilidades têm efeitos muito relevantes na qualidade de vida de todos os seus residentes. E este planeamento pode constituir um meio promotor de maior justiça social.

Na sequência deste primeiro volume, e partindo destas experiências e conhecimentos partilhados, pretende-se, num segundo volume, em 2024, dar voz aos cidadãos – às pessoas idosas, às crianças, aos jovens, às pessoas com mobilidade condicionada, às pessoas que se encontram em situação de pobreza ou exclusão social, aos cidadãos em geral que são utilizadores dos espaços, dos meios de mobilidade, dos serviços…

Num terceiro volume, que se prevê que seja desenvolvido ao longo do ano 2025, procuraremos que esta reflexão seja empreendida junto dos atores institucionais, seja ao nível do poder local, regional ou nacional, reportando o que foi recolhido nos dois volumes anteriores e recolhendo também os seus contributos, as potencialidades e os desafios com que se deparam neste caminho em direção a práticas de urbanismo e mobilidade mais inclusivas para todos.

Considerando as várias alterações que têm ocorrido a nível mundial, e particularmente na sociedade portuguesa nos últimos 3 anos, com destaque para a crise pandémica e mais recentemente a crise da habitação e o aumento do custo de vida, a EAPN Portugal convidou todos os seus membros para mais um momento de reflexão estratégica acerca dos impactos das sucessivas crises na vida das organizações do Terceiro Setor. Para além disso, o processo de transferência de competências do Estado central para as CIM’s e autarquias trouxe alterações
naquilo que diz respeito à operacionalização dos programas regionais que estão contemplados no novo quadro comunitário, PORTUGAL 2030. 

Neste sentido, e partindo da implementação da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza (2021-2030), mostrou-se fundamental discutir de que forma o novo quadro comunitário pode contribuir para a execução da referida estratégia, tendo como atores centrais no terreno as organizações da sociedade civil.

 
O Encontro Nacional intitulado “O contexto de múltiplas crises e o futuro dos fundos comunitários – que oportunidades para o combate à pobreza?” decorreu no dia 12 de dezembro, no Centro Cultural Amália Rodrigues, em Rio Tinto (Gondomar). Reuniu 72 participantes de todo o país e teve como principais objetivos: fortalecer o envolvimento dos associados com a organização, assim como a sua identificação com a Organização; promover a reflexão estratégica sobre o papel das organizações do Terceiro Setor num contexto de múltiplas
crises; e fomentar momentos de partilha e de maior conhecimento sobre o papel do novo quadro comunitário no combate à pobreza.