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A anatomia da crise: identificar os problemas para criar construir as alternativas


A primeira finalidade da apresentação deste texto, neste momento, é sujeitá-lo a uma audição pública. Ele é, no entanto, uma proposta concreta, em que se assume a opção por uma matriz de análise precisa, entre várias possíveis. Possui, além disso, uma identidade própria, que pode ser caracterizada do seguinte modo:
– É uma análise crítica comprometida uma observação rigorosa do que se considerem aspetos cruciais do problema português, cuja definição é importante para as alternativas de governação que também apresentaremos;
– Os diagnósticos estão na base das alternativas que, embora de forma desequilibrada, ocupam o espaço público em Portugal e na Europa;
– Não se assume que os diagnósticos sejam fáceis, triviais e naturalmente partilháveis; pelo contrário, acha-se que há ainda um défice elevado ou um desequilíbrio grave em matéria de interpretação da crise em Portugal;
– Atribui-se muito valor ao conhecimento académico disponível, reconhece-se-lhe a controvérsia que lhe é inerente e encara-se o pensamento crítico como fonte de soluções; na verdade, a autonomia do saber académico, a sua persistência, o modo longo como é formado, a independência face a poderes imediatos e a relação que mantém com a densidade dos problemas da sociedade – e não com problemas ou questões segmentadas e transitórias – tornam esse conhecimento um recurso que deve estar disponível para a discussão no espaço público e para o seu enriquecimento prático;
– Optou-se deliberadamente por uma matriz de problemas e análises; o âmbito podia ser outro, mas elegeu-se este como o mais útil para a primeira edição do relatório;
– Essa matriz é delimitada; não se incluíram todos os assuntos possíveis; escolheram-se os que formam um campo com significado e utilidade.

Aceda ao documento na íntegra em: http://www.ces.uc.pt/ficheiros2/files/Relatorio_Anatomia_Crise_final__.pdf

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