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A crise dos Refugiados na Europa


A Europa parece só ter acordado para a crise vivida pelos refugiados na primavera/verão de 2015, com o aumento do fluxo de refugiados a chegarem a Europa via Mediterrâneo e, consequentemente, o aumento de notícias sobre as mortes decorrentes desse processo. Ao contrário do esperado, o inverno não trouxe o abrandamento do fluxo de refugiados e o fecho das fronteiras por vários Estados-Membros veio agravar a situação dos refugiados na Europa.
No início de março o ACNUR – – Alto Comissariado da ONU para os Refugiados – lançou o alerta de iminência de uma crise humanitária, nomeadamente na Grécia onde no fim de fevereiro existiam 24.000 refugiados com necessidades de alojamento. Esse comunicado reforça igualmente a falta de alimentos, água e de condições sanitárias, juntamente com um agravamento de tensões e da vulnerabilidade destes refugiados aos traficantes.
Inicialmente o Governo Português assumiu o compromisso de acolher, num período de dois anos, uma quota de 4295 refugiados recolocados (refugiados que já se encontram em países membros da União Europeia) e 191 refugiados reinstalados (refugiados que se encontram em países terceiros). No início de 2016, o novo governo disponibilizou-se a acolher mais 5.800 refugiados. No entanto, até ao momento, Portugal recebeu apenas 149 refugiados recolocados – sendo que 64 destes refugiados chegaram apenas no início de março.

Aceda ao documento na íntegra no documento em anexo.

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