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A crise, que começou em 2007 e se agravou dramaticamente em 2008, evidenciou divisões profun-das na arquitetura da união monetária europeia. As duras políticas de austeridade que foram impostas, pela primeira vez, em países da Europa de Leste e, posteriormente, nos países da perife-ria da zona euro, estão agora a começar a ser aplicadas em países do centro da Europa. A crise está a evidenciar a construção profundamente antidemocrática da União Europeia, com a Comissão Europeia a assumir cada vez mais poder para controlar os orçamentos nacionais, sem uma supervisão séria por parte do Parlamento Europeu. Paralelamente, a posição dos países do Norte, e em especial da Alemanha, foi reforçada em relação aos países periféricos. Mas a economia alemã, que dependia da estagnação dos salários e de um crescente excedente de exportação, não pode servir de modelo para toda a UE. Perante a mudança climática global, a abordagem da UE para a Conferência Rio +20, em julho de 2012, contribuiu para o seu fracasso em alcançar um acordo sério.

in Resumo do EuroMemorandum 2013 elaborado pelo European Economists for an Alternative Economic Policy in Europe (EuroGroup)

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