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Data: 2016

A EAPN |Portugal acredita que para desenvolver eficazmente as políticas de luta Contra a Pobreza, é necessário dar voz aos cidadãos e conseguir as respostas adequadas de acordo com um processo participativo. Acreditamos igualmente que as perceções e as suas vivências são fundamentais para a tomada de decisões e definição de medidas que satisfaçam as reais necessidades que as famílias mais vulneráveis apresentam. 

Face à situação de crise e dos altos níveis de pobreza foi definido o Plano de Emergência Social (PES) que contempla a resposta das Cantinas Sociais. A Cantina Social surge como resposta atual conjuntura económica e social e como forma de minimizar as carências alimentares e de situações de fome. O Compromisso de Cooperação 2015-2016, celebrado entre o Ministério da Saúde, Ministério da Educação e Ciência, o Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social e as Uniões, define que a cantina social se insere na Rede Solidária de Cantinas Sociais, constituindo-se como uma resposta de intervenção no âmbito do Programa de Emergência Alimentar, que assegura aos utentes refeições diárias (almoço e/ou jantar), destinadas preferencialmente, ao consumo externo e caso tenha condições, pode ainda fornecer refeições ao domicílio.

Neste sentido, considerou-se importante conhecer as perceções que os beneficiários da medida Cantinas Sociais têm sobre a mesma e quais as sugestões de melhoria. Assim, foram realizados 329 inquéritos aos agregados familiares, beneficiários da Resposta Social Cantina Social, das quais existem 22 instituições com esta resposta abrangendo 11 concelhos do Distrito de Castelo Branco (Belmonte, Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Idanha – a – Nova, Oleiros, Penamacor, Proença a Nova, Sertã, Vila de Rei, Vila Velha de Ródão) realizados do início de maio de 2014 e 2015 de forma presencial.

Para a concretização desta análise, foi necessário recorrer à colaboração do Centro Distrital da Segurança Social de Castelo Branco, facultando a base de dados atualizada das organizações que foram contempladas com esta medida. As instituições colaboraram igualmente com o Núcleo Distrital de Castelo Branco da EAPN|Portugal, na sinalização e nas convocatórias dos titulares do agregado familiar, a participarem de forma livre e anónima no preenchimento dos  questionários. Os questionários foram realizados pela técnica do Núcleo Distrital de Castelo Branco da EAPN PT entre maio de 2014 e fevereiro de 2015.

Pode aceder ao estudo na íntegra no ficheiro em anexo.

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