PT

home-logo

PT

Data: 15, 22 e 29 de setembro de 2022

Horário: 10:00 – 11:30

Local: Plataforma Zoom

Os Núcleos Distritais da EAPN Portugal de Castelo Branco, Portalegre e Santarém sinalizaram o Dia

Internacional do Voluntariado, 5 de dezembro, com a realização de uma “Mesa Redonda: O Voluntariado na Direção das Instituições de Economia Social: Que desafios?”

Assinalando o Dia Internacional do Voluntariado, procurámos enaltecer os voluntários das direções e mesas administrativas das entidades associadas da EAPN Portugal foi reforçada a importância do seu papel na vida das organizações.     

 

Estando na sessão de abertura Maria José Vicente, Coordenadora Geral da EAPN Portugal, agradeceu aos Elementos voluntários dos Conselhos Gerais dos distritos presentes nesta sessão,  a sua missão de voluntariado, sendo estes que apoiam o funcionamento e dinâmica dos Núcleos distritais da EAPN. Referiu ainda, a necessidade da valorização do papel do voluntariado nas múltiplas funções que assumem e de grande responsabilidade e complexidade.

Maria José Mandeiro, Vice-Presidente e voluntárida Mesa do Conselho Geral de Portalegre, e Suzana Pestana com a mesma função no Conselho Geral de Santarém, agradeceram a presença de todos e reforçaram o trabalho dos voluntários presentes, que integram as direções das instituições e “transportam” benefícios pessoais e coletivos denorme mérito.

 

Nesta mesa-redonda tivemos como Oradora Rita Valadas Marques, Presidente da Cáritas Portuguesa, no Painel :Qual o Futuro da gestão das entidades de economia Social – Voluntário ou Profissional?. Tendo reiterando a importância do exercício de voluntário reflexo  de uma cidadania ativa e solidária assente em valores humanistas. Salientou, também, a grande complexidade da gestão financeira e dos recursos humanos. Muitos deles, sendo voluntários, nunca são contabilizados em “sede” de candidaturas de projetos, uma realidade vivenciada por todos pelo que se deveria pensar na mudança de paradigma do papel do voluntário perante o Estado.

Neste debate foram trabalhadas três questões propostas pela equipa da EAPN Portugal tais como: 

  • Mudança de Paradigma efetivo? Poderão coexistir os modelos de voluntariado? Abordagem do cumprimento da obrigação legal e reconhecimentos dos riscos;
  • A regeneração dos membros dos órgãos sociais – É possível?
  • Assim a abordagem da sustentabilidade das organizações é coerente com o trabalho voluntário?

 

Dando continuidade à Mesa Redonda, Nelson Silva, Presidente da Associação Socorros Mútuos Covilhanense, (concelho da Covilhã) menciona a importância do reconhecimento do papel dos dirigentes pela sociedade Civil, uma gestão de voluntariado mais profissionalizada e com maior impacto social, alteração dos estatutos de voluntariado como exemplo idêntica á dos Bombeiros , de forma a serem contabilizados os seus serviços com uma majoração fiscal de benefícios.

Sérgio Castanhas, Presidente da Assembleia do Lar Major Rato Alcains (concelho de Castelo Branco), refere a importância do Voluntariado nas organizações e a sua missão como um incentivo de justiça social e de desenvolvimento pessoal. E ainda que o papel dos dirigentes voluntários tem que ser repensado e concorda com o anterior palestrante que deveriam ter uma Compensação no IRS para (5% a 10%para a reforma).

Os testemunhos de Portalegre representados por Susana Esculcas ,Vice-presidente da Associação Caminhas de Ponte Sor, reforçam a ideia dos anteriores em que deve existir uma profissionalização e de forma sustentada. Ainda Luís Cardoso e Conceição Bagina, da CERCI de Portalegre, mencionam que sem o trabalho dos voluntários 

Ainda as instituições presentes do distritos de Santarém, Henrique Ricardo Presidente de Direção Aconchego Centro Apoio Social Vale de Cavalos e Jaime Cunha Presidente do Centro Social Paroquial de Stª Marta de Alcanhões, ambos partilharam que “devemos ter um Espírito de Missão e uma grande responsabilidade dos direitos nas organizações sendo o voluntariado a parte integrante das instituições, os mesmos mantêm o funcionamento das instituições no meio rural. Logo os voluntários são o meio de sustentabilidade , pois os recursos financeiros são escassos” .

Numa Breve Recomendação e síntese concretizada pelo Frederico Reis, Presidente do Conselho Geral do Núcleo Distrital de Castelo Branco, refere  a importância da captação de jovens como uma emergência, para o voluntariado nas instituições, a necessidade de  responsabilização do Estado que deve reconhecer o trabalho efetivo dos voluntários na gestão das IPSS Misericórdias e Associações. Questionou, também se se fará sentido o modelo atual? Há que repensar um modelo alternativo para voluntariado, e perceber qual o percurso e vantagens sociais e fiscais para os voluntários.

Anexos

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp