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2023 Estudos Investigação e Projetos

Questionário: Combate à Pobreza e exclusão social no contexto de múltiplas crises

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COMBATE À POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL NO CONTEXTO DE MÚLTIPLAS CRISES

Questionário: Combate à Pobreza e exclusão social no contexto de múltiplas crises

Em 2020 e 2021 a EAPN Portugal aplicou, em parceria com o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, dois questionários sobre o impacto da pandemia de COVID-19 nas organizações. Este trabalho permitiu-nos perceber os efeitos da pandemia e dos vários confinamentos no funcionamento e na intervenção das organizações, em particular, e na luta contra a pobreza, em termos mais globais.  Foi ainda uma forma de perceber o impacto desta situação junto dos beneficiários. Os resultados do primeiro inquérito e do segundo inquérito apresentaram recomendações que foram enviadas para as entidades de decisão.

A EAPN Portugal, em parceria com o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, vai iniciar um questionário dirigido às entidades do terceiro setor com o objetivo de perceber os efeitos do pós-pandemia e da atual crise inflacionária (nas áreas da energia, imobiliário, alimentação…) nas entidades do terceiro setor, assim como na intervenção destas entidades ao nível do combate à pobreza e exclusão social.

O preenchimento do questionário pode ser feito até ao dia 30 de setembro e convidamos todas as entidades a preencherem o mesmo aqui.

  • O preenchimento demora entre 15 a 30 minutos. 
  • As respostas deverão estar baseadas na experiência territorial da instituição no âmbito das suas finalidades e atividades. 
  • Deverá ser preenchido um questionário por Entidade. 
  • Em caso de duplicação de questionários, será validado o primeiro questionário de cada entidade. 
  • Se for necessária informação adicional, por favor, contactem-nos pelo seguinte endereço de correio eletrónico: joana.carvalho@eapn.pt; elizabeth.santos@eapn.pt,  ou para os seguintes endereços telefónicos: 22 5420802/03.
 
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Portugal em Telhados de Vidro

7.12 Portugal em Telhados de Vidro (1)

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Portugal em Telhados de Vidro

O acompanhamento da temática da habitação tem sido central no trabalho da EAPN Portugal. Em 2022, foi realizado um seminário transnacional sobre a habitação e a pobreza energética e o Observatório Nacional de Combate à Pobreza realizou um conjunto de entrevistas que deram origem a um livro infográfico que será editado este ano.

 
Deste trabalho, percebemos que existem determinados perfis que lidam com dificuldades acrescidas no acesso à habitação e as medidas que estão disponíveis nem sempre chegam a estas pessoas. Neste sentido, o Departamento de Investigação e Projetos, em parceria com o Observatório Nacional de Luta Contra a Pobreza vai realizar um conjunto de grupos de discussão sobre o tema da habitação.
 
Pretende-se, com esta atividade, mostrar a realidade de alguns grupos no acesso à habitação em Portugal, especialmente quando existem medidas variadas dirigidas a este setor e financiamentos específicos para o mesmo.
 
Este trabalho permitirá analisar as medidas de política em curso e recomendar medidas de melhoria tendo em conta os perfis estudados. O tema da pobreza energética, apesar de ser transversal a todos os grupos, vai dar lugar também a um relatório específico, uma vez que existem medidas específicas para o combate à pobreza energética.
 
Esta atividade permitirá também acompanhar iniciativas em curso como a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza e o Plano de Ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais.
 

Um dos grupos que vamos ouvir são os jovens com idade entre 18 e 30 anos e que vivenciem alguma dificuldade ao nível habitacional. Se é o caso, basta preencher o formulário e contribuir para o estudo.

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A Pandemia pela Voz das Crianças

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A Pandemia pela Voz das Crianças

A atual situação de saúde tem um impacto significativo e imediato na vida das crianças sendo que as consequências nestas vão muito para além da saúde física e abrangem a saúde emocional, as relações sociais e até as relações com os ambientes físicos (REFS). O encerramento das escolas no período de confinamento teve um impacto direto nas aprendizagens formais e informais das crianças e agravou as desigualdades neste domínio específico. Também se verificou o risco de aumento da violência e do abuso no seio familiar, bem como os problemas de saúde mental (nomeadamente ao nível dos quadros depressivos, de ansiedade e fobias generalizadas) (REFS). A EAPN Portugal procurou desde o início acompanhar esta realidade e perceber de que forma as crianças foram e são objeto de intervenção de forma a minimizar as consequências desta crise.

A EAPN Portugal procurará em 2021 analisar o impacto da crise sanitária na vida das crianças com idades entre os 6 e os 12 anos, colocando o enfoque no impacto produzido nas vivências das crianças. O principal objetivo deste estudo será conhecer as perceções das crianças sobre o impacto da pandemia por COVID-19 em dimensões objetivas e subjetivas do seu bem-estar psicológico. Procurar-se-á compreender quais as dimensões da vida onde as crianças percecionam maior impacto negativo e maior impacto positivo; o grau de satisfação que sentem face às diferentes dimensões da vida; as alterações objetivas de vida individual e familiar que ocorreram durante este período e o grau de importância que atribuem a estas alterações para a sua perceção de bem-estar.

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A Saúde não tem Preço

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A Saúde não tem Preço

Estudo qualitativo realizado durante o ano 2017 que resulta de uma preocupação da EAPN Portugal com o acesso aos cuidados de saúde por parte das pessoas que se encontram em situação de carência económica e social.

A premissa de base deste estudo é a de que existe um desigual acesso aos cuidados de saúde por via da condição económica dos cidadãos. Esta questão é comprovada por vários estudos e relatórios nacionais e europeus e não nos restam dúvidas acerca da sua veracidade. Assim, a questão que se coloca é perceber, de forma mais qualitativa, as implicações desta desigualdade na vida dos cidadãos e cidadãs e quais as estratégias que estes utilizam para debelar as dificuldades que vão enfrentando ao longo do seu percurso de vida. As recomendações que pedimos aos nossos entrevistados têm um propósito explícito que é o de dar voz aos cidadãos e perceber aquilo que para eles seria mais importante para alterar a sua situação no que diz respeito aos cuidados de saúde. Procuramos também conhecer a posição de vários atores-chave sobre este mesmo tema. 

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O IMPACTO SOCIAL E INSTITUCIONAL DA CRISE ECONÓMICA E FINANCEIRA NAS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SECTOR

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O IMPACTO SOCIAL E INSTITUCIONAL DA CRISE ECONÓMICA E FINANCEIRA NAS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SECTOR

O presente estudo procurou perceber, por um lado, quais as perceções das entidades sobre o próprio Terceiro Sector em que se inserem, sobre os seus papéis e importância, embora nunca estivesse em causa o reconhecimento do papel relevante que o sector tem na área social, nomeadamente, no campo da luta contra a pobreza e a exclusão social. Por outro lado, o impacto da crise nas entidades e na forma como estas intervêm na realidade social e como se posicionam relativamente ao Estado – principal financiador – e mesmo relativamente às outras entidades, constituíram também uma das preocupações (e razões) para se desenvolver o estudo. Esta análise não ficaria, no entanto, completa se não se procurasse perceber também como é que as entidades do Terceiro Sector procuraram superar as dificuldades e como veem agora o seu futuro e as prioridades que querem assumir no mesmo.

Estas dimensões foram analisadas através da aplicação de um inquérito por questionário, mas também por um conjunto de entrevistas realizadas a entidades que, ora representam o sector e assumem um papel no processo de negociação com o Estado, ora se destacam no apoio que dão ao sector e mesmo na ampla intervenção que têm na luta contra a pobreza e a exclusão social.

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ENVELHECIMENTO POSITIVO NA REGIÃO DO AVE: A PERSPETIVA DOS SENIORES

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ENVELHECIMENTO POSITIVO NA REGIÃO DO AVE: A PERSPETIVA DOS SENIORES

O presente relatório encontra-se dividido em diversos capítulos. No primeiro capítulo discute-se o envelhecimento positivo e os conceitos congéneres de envelhecimento bem sucedido e envelhecimento ativo. No segundo capítulo apresenta-se e fundamenta-se a metodologia adotada nesta pesquisa. O capítulo que se segue analisa as diversas dimensões do envelhecimento positivo, evidenciadas nos discursos dos seniores: (i) saúde e autonomia; (ii) cuidados formais e informais; (iii) participação social; (iv) Aprendizagem ao Longo da Vida; (v) independência económica; (vi) relações familiares e sociais, e (vii) reconhecimento social. No último capítulo, explicitam-se as conclusões e algumas medidas que podem favorecer o envelhecimento positivo na Região do Ave.

 

Consulte aqui o Relatório.

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CARACTERIZAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS EM PORTUGAL

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CARACTERIZAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS EM PORTUGAL

A EAPN Portugal realizou em 1995, em conjunto com o Centro de Investigação e Estudos em Sociologia (CIES) ISCTE, um estudo de caracterização do tecido sócio-institucional português, que na altura se revelou fundamental para a intervenção que a EAPN desenvolvia, para além de se revelar uma publicação marco ao nível dos estudos/investigações sobre o terceiro sector em Portugal. 

A intervenção protagonizada pela EAPN Portugal no campo da luta contra a pobreza e exclusão social em Portugal exigia forçosamente conhecer o panorama das instituições que efetuavam um trabalho quotidiano junto das populações desfavorecidas. 

Passados 13 anos desta investigação consideramos de toda a pertinência desenvolver uma nova investigação que permita registar as alterações verificadas no universo das ONG´s em Portugal.
Mais de uma década passada desde o trabalho de investigação referenciado importa aferir as mudanças registadas em termos da intervenção efectuada, porque foram vários os fatores externos que influenciaram essas mudanças. A saber: 

• este período temporal foi muito rico em novos instrumentos ao nível de política social (Programa das Redes Sociais Locais, Medidas ao nível do Mercado Social de Emprego, Rendimento Social de Inserção, Iniciativa Comunitária EQUAL, etc.), tendo influenciado necessariamente as práticas de intervenção das ONG´s.
• as exigências no domínio da qualidade dos serviços prestados pelas organizações não governamentais
• o contexto económico e social de rápida mudança que exige novas respostas sociais para novas formas de pobreza (monoparentalidade, população idosa, crianças e jovens em risco, sem-abrigo, violência doméstica)
• a cada vez maior exigência e transparência ao nível dos financiamento europeus (QCA´s)
• a emergência de novas licenciaturas, pós-graduações, mestrados na área social terão influenciado as práticas de intervenção neste domínio
• a cada vez maior mediatização dos problemas sociais conduziu a um aumento do protagonismo por parte do sector não governamental em Portugal

Objetivos:

– caraterizar o tecido sócio-institucional em Portugal (sector não governamental) efetuando uma análise comparativa dos resultados alcançados com os resultados alançados em 1995.
– conhecer o entendimento que os diferentes atores sócio-institucionais têm em relação ao combate à pobreza e à exclusão social em Portugal. 


Metodologias:

 Análise documental (bibliografia sobre o tema – nacional e europeia), inventariação de projetos desenvolvidos ao longo desta última década nos quais o trabalho em rede apareça como metodologia de intervenção chave, 

 Elaboração de um instrumento de recolha de dados (inquérito por questionário) que nos permita 
aferir as características do sector não governamental em Portugal e tipificar as instituições de acordo com o tipo de intervenção social que desenvolvem:
– prestadora de serviços ao Estado (valências, equipamentos e serviços tradicionais)
– promotora de projetos integrados (nacionais e comunitários)
– promotora de iniciativas no âmbito da economia social, terceiro sector
– promotora de iniciativas/projectos de promoção da cidadania e participação da população beneficiária
– promotora de iniciativas de caráter político e de lobby 

 Realização de entrevistas em profundidade com os atores sócio-institucionais representativos dos diferentes tipos de intervenção social inventariados, por forma a conhecer o seu entendimento acerca do fenómeno de pobreza e exclusão social e simultaneamente a sua visão e entendimento face à intervenção social.

 Desenvolver uma análise comparativa dos resultados da primeira investigação datada de 1995 e esta última: o que mudou no panorama das ONG`s em Portugal? Que tipo de intervenção predomina? Predominam as instituições de pequena dimensão ou de grande dimensão? O dinamismo das instituições é proporcional à sua antiguidade? As instituições estão dotadas de meios humanos e materiais suficientes para prestar um serviço eficiente e de qualidade? As práticas de caráter participativo e inovador são apanágio de que tipo de instituições? A intervenção social em Portugal foi influenciada pelas práticas desenvolvidas pelas ONG`s, ou pelo contrário as mudanças ocorridas advêm de mudanças externas induzidas pelas próprias medidas de política social e pela ancorage europeia? As instituições em Portugal desenvolvem um trabalho de cariz mais assistencialista (respostas sociais mais tradicionais) ou mais indutor da inclusão social e do desenvolvimento social? 


Responsáveis: Departamento de Investigação e Projetos da EAPN Portugal em parceria com o ISCTE-IUL/CIES

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A PERCEPÇÃO DOS PORTUGUESES SOBRE A POBREZA E A EXCLUSÃO SOCIAL EM PORTUGAL

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A PERCEPÇÃO DOS PORTUGUESES SOBRE A POBREZA E A EXCLUSÃO SOCIAL EM PORTUGAL

A Amnistia Internacional – Portugal em parceria com a REAPN e o SOCIUS/ISEG – UTL estão a desenvolver um estudo cujo principal objectivo é auscultar a percepção dos portugueses sobre a pobreza e a exclusão social em Portugal.

http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=1082&Itemid=98

Data: 20 de Outubro de 2009

Apresentação das Conclusões preliminares


Local: Auditório 2 do Edifício do Quelhas no ISEG, Lisboa

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REPRESENTAÇÕES SOBRE A POBREZA EM PORTUGAL

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REPRESENTAÇÕES SOBRE A POBREZA EM PORTUGAL

Sondagem de Opinião encomendada à Universidade Católica Portuguesa pela Rede Europeia Anti-Pobreza/ Portugal.

Clique aqui para consultar o estudo.

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A Saúde não tem Preço.

Data: 2017


Estudo qualitativo realizado
durante o ano 2017 que resulta de uma preocupação da EAPN Portugal com o acesso
aos cuidados de saúde por parte das pessoas que se encontram em situação de
carência económica e social.

A premissa de base deste
estudo é a de que existe um desigual acesso aos cuidados de saúde por via da
condição económica dos cidadãos. Esta questão é comprovada por vários estudos e
relatórios nacionais e europeus e não nos restam dúvidas acerca da sua
veracidade. Assim, a questão que se coloca é perceber, de forma mais
qualitativa, as implicações desta desigualdade na vida dos cidadãos e cidadãs e
quais as estratégias que estes utilizam para debelar as dificuldades que vão
enfrentando ao longo do seu percurso de vida. As recomendações que pedimos aos
nossos entrevistados têm um propósito explícito que é o de dar voz aos cidadãos
e perceber aquilo que para eles seria mais importante para alterar a sua
situação no que diz respeito aos cuidados de saúde. Procuramos também conhecer
a posição de vários atores-chave sobre este mesmo tema.