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O que distingue as famílias é o sentimento que as une

Autores: Ana Lázaro, Elsa Margarida Rodrigues e Mónia Camacho

Ed. EAPN Portugal, 2023

O Respeito é um dever e um direito de cada um de nós, isto é, se eu mereço o respeito dos outros, sobretudo dos “meus”, eu devo-lhes igualmente respeito, porque como nos ensina a filosofia Ubuntu, do povo Zulu na África do Sul: “Eu sou, porque tu és”. Só reconhecendo o outro na sua dignidade como pessoa, eu sou igualmente pessoa merecedora de respeito e de dignidade.

É comum dizer-se que nós não somos “ilhas”, mas “arquipélagos”. Não somos nada sozinhos, precisamos de uma família, de uma comunidade de afeto para sermos verdadeiramente pessoas cujo desígnio é a felicidade. Às vezes a família biológica, aquela onde nascemos e que não escolhemos, pode não correr bem para nós. É a vida! Mas o que verdadeiramente importa é termos uma família de amor ligada pelo respeito mútuo e pela união, pequena ou grande, natural ou de adoção, ou de composição diversa.

Também sabemos que a família que encerra os conceitos de que temos vindo a referir – amor incondicional, respeito, união, partilha, não nasce pronta. Vai-se construindo ao longo dos tempos numa caminhada, por vezes, com altos e baixos, com momentos extraordinários e felizes e outros nem tanto. Compete também a cada um de nós fazer o nosso melhor para contribuir para o seu fortalecimento e nunca desistir de manter a boa comunicação e a relação entre todos, porque o amor é isso mesmo, é lutar pelo que nos faz feliz. Repito, pode ser uma família de amigos, de adoção ou de qualquer outra forma constituída, ou aquela cujo sangue nos corre no coração. Mas o que importa mesmo é que a família seja o “lugar” em que nos sintamos acolhidos, protegidos, respeitados e incondicionalmente amados.

Para mais informações, contacte: armandina.heleno@eapn.pt

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