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POBREZA INFANTIL – CONHECER PARA INTERVIR

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Projetos Nacionais

POBREZA INFANTIL – CONHECER PARA INTERVIR

Financiado por:

Fundação Millenium BCP

CENTRALCER
 
Duração: 2019-2020
 
Objetivo Geral: 
 

• conhecer a pobreza infantil a partir de informação atualizada e sistematizada sobre as condições de vida das crianças em Portugal, de forma a garantir intervenções adequadas às dinâmicas e problemáticas detetadas.

 
Objetivos específicos: 
 
• Aferir os contextos socioeconómicos das crianças em Portugal;

 

• Identificar as condições de vida das crianças em situação de pobreza;
• Difundir informação relevante sobre pobreza infantil, através de instrumentos informáticos de disseminação de resultados em acesso aberto;
• Promover a qualificação de interventores com crianças, através de ações de formação, colóquios e workshops dirigidos a técnicos, dirigentes e políticos, com responsabilidades na área;
• Apoiar a elaboração de programas de ação centrados nos problemas e necessidades das crianças, nos âmbitos nacional, regional e local.

Trata-se de um estudo que envolverá a aplicação de um questionário a uma amostra multi-etápica de crianças que frequentam os terceiros e quartos anos de escolaridade das escolas públicas dos concelhos do Porto, Idanha-a-Nova, Sintra, Olhão, Ponta Delgada e Funchal. 

Comissão Executiva: EAPN – Rede Europeia Anti Pobreza/Portugal
Comissão Cientifica: Amélia Bastos (CEMAPRE/ ISEG/Universidade de Lisboa) (coordenação)
Fernando Diogo (CICS.NOVA.UAc/CICS.UAc/Universidade dos Açores)
Gabriela Trevisan (ESEPF/CIPAF; CIEC/UMINHO)
Liliana Fernandes (Católica Porto Business School, Universidade Católica Portuguesa)
Manuel Sarmento (CIEC/IE/UMINHO)
Maria João Leote (CICS.NOVA NOVA FCSH)

Página de Facebook https://www.facebook.com/Pobreza-Infantil-Conhecer-para-Intervir-218782715292339/.

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PROJETO ACEDER – PELO EMPREGO DA POPULAÇÃO CIGANA

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PROJETO ACEDER – PELO EMPREGO DA POPULAÇÃO CIGANA

Data: 2019 – 2020

 

Financiamento:
POISE_3.08 Inserção socioprofissional da comunidade cigana

 
Duração: 
Setembro de 2019 a Junho de 2020
 
Resumo:
O projeto visa promover percursos individualizados de inserção socioprofissional de indivíduos de etnia cigana que possuam pelo menos o quarto ano de escolaridade com idades compreendidas entre os 21 e 45 anos, desdobrando-se em 3 Projetos nas seguintes Regiões e cidades:
 

– Região Norte: Porto, Barcelos e Braga
– Região Centro: Fundão, Guarda e Viseu
– Região Sul: Beja, Mourão e Elvas

 
Objetivo geral:

Promover o desenvolvimento de percursos individualizados de inserção social e profissional através da transmissão de competências básicas (sociais, pessoais, relacionais e profissionais) e da definição de projetos de vida.

 
Parcerias:
  • Estabelecimento de parcerias com entidades de economia social ao nível local para a identificação de pessoas para a formação e colaboração nas ações de sensibilização
  • Estabelecimento de parcerias com entidades empregadoras para a formação em contexto de trabalho e futuro emprego
  • Estabelecimento de parcerias com as autarquias locais dos territórios envolvidos
  • Estabelecimento de parceria com a Fundación Secretariado Gitano tendo em vista o mainstreaming com a boa prática do Programa ACCEDER
 

Contactos:
Equipa Aceder Norte
Coordenador-Paulo Xavier: pauloxavier.aceder@eapn.pt
Técnica – Andreia Silva: andreiasilva.aceder@eapn.pt
Mediadora- Sónia Prudêncio: soniaprudencio.aceder@eapn.pt
Telefone do projeto: 966753452

Equipa Aceder Centro
Coordenadora-Dina Cardoso: dinacardoso.aceder@eapn.pt
Técnica – Ana Paula Carvalho: anacarvalho.aceder@eapn.pt
Mediador- Natalino Gomes: natalinogomes.aceder@eapn.pt<

Telefone do projeto: 966753485

 

Equipa Aceder Alentejo

Coordenador-Rui Garrido: RuiGarrido.aceder@eapn.pt 
Técnica – Sílvia Gomes: silviagomes.acederR@eapn.pt
Mediador- Prudêncio Canhoto: PrudencioCanhoto.aceder@eapn.pt

Telefone do projeto: 966753491

 
————————-
 
A EAPN Portugal promoveu, no dia 24 de novembro, um webinar sobre o tema: Comunidades Ciganas e Mercado de trabalho que procurou refletir sobre a situação das comunidades ciganas em Portugal e, em particular, a sua integração socio-profissional.  As dificuldades que estes grupos ainda enfrentam junto do mercado de trabalho em matéria de discriminação é uma realidade ainda muito presente. Apesar de já verificarmos avanços nesta matéria existem ainda lacunas, mesmo do ponto de vista das políticas sociais, que precisam de ser colmatadas de forma a garantir as condições necessárias e efetivas a uma inclusão social e profissional destes públicos. Preocupa-nos também o impacto que a atual situação de pandemia poderá trazer na maior fragilidade destes grupos e os seus efeitos também na sua inclusão laboral.
 
Este vídeo procura ilustrar um pouco destas dificuldades e simultaneamente demonstrar as potencialidades e as expetativas que esta população tem face ao mercado de trabalho. 
 
Aceda ao vídeo aqui: 

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ACTIVAR A PARTICIPAÇÃO

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Projetos Nacionais

ACTIVAR A PARTICIPAÇÃO

Conceitos como o de mobilização, participação, auscultação são referidos inúmeras vezes nas políticas e programas da União Europeia, com o propósito de promover a coesão social. “É necessário mobilizar as pessoas” afirmou o Presidente da Comissão Europeia Jacques Santer em 1996 no primeiro Fórum Europeu de Política Social. “O diálogo é fundamental e nada pode ser feito sem a participação das bases. Temos de nos lançar na via de uma sociedade mais activa e participativa”. Estas palavras fizeram eco nas várias instâncias europeias e muitas iniciativas foram sendo lançadas com o objectivo de tornar a democracia um exercício prático, construído dia a dia com as pessoas.

O envolvimento e a participação dos Cidadãos no cumprimento dos objectivos definidos nos programas e iniciativas da UE é evidenciado em vários documentos desde o Livro Branco sobre Política Social – Crescimento e Competitividade e Emprego (1994), passando pelo Relatório do Comité dos Sábios (1996).

A este nível, em Portugal, são de salientar os esforços de criação do Programa Nacional de Luta contra a Pobreza que, desde o início da década de noventa, apoiou iniciativas locais, com o objectivo de combater a pobreza e a exclusão social, de acordo com uma lógica integrada e articulada que realça a importância das parcerias locais e do empowerment institucional, numa finalidade de auto-sustentabilidade das acções futuras. Nos últimos anos foram surgindo outras medidas de política social, onde se destaca o Rendimento Mínimo Garantido, tendo subjacente o conceito de desenvolvimento alternativo1 no qual a resolução dos problemas sociais pressupõe o envolvimento de todos os actores implicados.

No âmbito da elaboração e implementação dos Planos Nacionais de Acção para a Inclusão, é manifesta a vontade e a necessidade, em termos europeus e nacionais, que a participação dos próprios desfavorecidos nos processos de inclusão seja uma prioridade. É dando corpo a esta orientação que um dos eixos prioritários para a elaboração dos PNAIs (eixo 4) é a “mobilização de todos os intervenientes” e que entre estes seja dada prioridade aos próprios excluídos.

Um dos principais objectivos da Rede Europeia Anti-Pobreza é, desde a sua origem em 1991, a mobilização de todos os actores e, sobretudo, daqueles que enfrentam situações de pobreza e de exclusão social. A participação e a mobilização dos próprios desfavorecidos, tendo em vista a sua auscultação e o seu contributo directo para a definição e participação na aplicação das políticas sociais nunca foram tarefas fáceis. Talvez por isso mesmo, tendencialmente e durante muito tempo, a lógica de auscultação tenha passado por formas de representação dos desfavorecidos e que, tradicionalmente em Portugal, se expressam através das Organizações Não Governamentais que intervêm junto destes públicos.

A REAPN, tendo participado activamente no processo de concepção do Plano Nacional de Acção para a Inclusão (2001-2003), manifestou por diversas vezes, a necessidade de criação das condições necessárias para a mobilização e a participação dos grupos sociais desfavorecidos no seu processo de inclusão. É neste âmbito que surge a ideia de iniciar um processo de consulta, auscultação e de mobilização dos excluídos, tentando pôr em marcha uma metodologia que favoreça e active esta mesma participação. Esta estratégia tem a sua tradução mais directa e visível no projecto “Activar a Participação”.

Este projecto tem a sua génese em 2002, com a realização de 6 fóruns regionais e 1 nacional de auscultação, onde se procurou envolver os protagonistas das principais medidas, projectos e intervenções de luta contra a pobreza. Pela primeira vez, de uma forma organizada, foi promovido um momento de escuta e análise dos fenómenos de pobreza dando voz aos próprios excluídos e às suas formas associativas.

Estas iniciativas permitiram-nos concluir que é possível promover formas de activar a participação, embora exista ainda um longo caminho a percorrer para a consolidação destas metodologias. A mobilização dos actores e a sua participação não é algo natural, é necessário investir em acções de sensibilização eficazes. É fundamental consolidar a ideia de que a participação e co-responsabilização de todos cidadãos é vital para o reforço e sustém da democracia. A boa governação e a democracia dependem da forma e profundidade com que os cidadãos se empenham na mesma, sendo fundamental inaugurar uma consciência crítica activa, participativa, dinâmica e responsável.

A REAPN empenhada em protagonizar este processo, pretende com o Projecto Activar a Participação, dar continuidade ao trabalhado iniciado em 2002. Tendo consciência das dificuldades inerentes ao mesmo, o caminho a seguir deve assentar em metodologias objectivas.


Objectivos


O objectivo final desta experiência é que as boas práticas daí resultantes sejam integradas nos mecanismos já existentes, ou em mecanismos a criar/ adaptar, capazes de assegurar a permanente e sustentada participação dos grupos socialmente desfavorecidos nos processos de decisão e implementação das políticas que directamente lhes dizem respeito.


Com o projecto Activar a Participação pretende-se:


– Desenvolver e implantar uma “cultura” de participação nas instituições em geral

– Garantir a participação e a expressão das pessoas em situação de pobreza e exclusão social, nomeadamente, sobre a sua situação e sobre as políticas e acções desenvolvidas em sua intenção, designadamente ao nível local

– Desenvolver metodologias e práticas modelares de envolvimento, participação e de capacitação com os indivíduos e os grupos em situação e ou risco de exclusão

– Incentivar o surgimento e o desenvolvimento de organizações e ou associações que integrem população desfavorecida, promovendo a sua capacidade de participação nos processos de decisão e de mudança assentes numa lógica de negociação permanente.


Pilares Fundamentais:

Diagnóstico
Numa primeira fase pretende-se conhecer o que se passa e quais as práticas existentes, sobretudo ao nível local. Serão criados observatórios locais que procurarão conhecer com mais detalhe como e de que forma se promove a participação dos mais desfavorecidos, como são aplicadas ao nível local as políticas. Será um momento de abordagem e de busca de definição de conceitos.

Actores
A REAPN contará com a participação e o envolvimento dos vários agentes sócio-institucionais locais, nomeadamente, das ONGs que actuam no domínio da luta contra a pobreza e exclusão e que têm um contacto privilegiado com os públicos socialmente desfavorecidos. Pretende-se, também, a colaboração activa de outras entidades, instâncias governamentais ou parcerias locais. Serão estes actores que integrarão os observatórios locais e que constituirão o motor que permitirá o funcionamento do projecto.

Locais
Estas experiências só podem ser desenvolvidas em pequenas comunidades e a um nível local de grande proximidade. Procuraremos experimentar diferentes contextos (urbanos, rurais), em áreas onde a REAPN possui já algumas estruturas de suporte (Núcleos). Ao abordar diferentes problemas e públicos, analisando as várias medidas, tipologia de respostas e o impacto das mesmas nos diversos locais permite-nos experimentar diferentes metodologias e enriquecer ainda mais esta experiência. As áreas de intervenção terão incidência nos Distritos de Braga, Porto, Coimbra e Évora.

Articulação de actividades
Este projecto não será um acto isolado. Grande parte das actividades da REAPN concorrem para este mesmo objectivo e, desta forma, seja ao nível de outros projectos ou das actividades normais da organização haverá um esforço de integração e de coordenação das diversas acções de forma a dar coerência e rentabilizar esforços e resultados.

Plano Nacional de Acção para a Inclusão
Pela primeira vez é expressamente dito que o envolvimento dos desfavorecidos deverá ser uma prioridade. A proposta que está na base do Projecto Activar a Participação é claramente um esforço da REAPN ao nível da implementação e consolidação do Plano Nacional de Acção para a Inclusão.


Acções

1. Diagnóstico e montagem dos dispositivos locais de observação e reflexão
Dadas as características deste projecto-piloto a primeira fase do projecto será determinante em relação ao futuro sucesso do mesmo. Procuraremos aprofundar conhecimentos e gerar um discurso comum, mobilizando para esse efeito um conjunto diversificado de actores que se constituirão como parceria local de referência do projecto (observatórios locais). É fulcral para a boa prossecução de todo o projecto criar plataformas comuns de entendimento, linhas claras de objectivos e metas. Importará assim clarificar conceitos, (des)construtir representações, criar consensos, abrir portas e uma reflexão sobre diferentes modelos de participação, pensar formas e mecanismos de activar a participação e a cidadania. É nesta fase do projecto que se desenhará as futuras acções, nomeadamente no que concerne aos seus conteúdos. Esta acção concretizar-se-á na realização de três encontros locais (sendo o primeiro um Seminário de lançamento e apresentação do projecto). Nesta primeira fase do projecto iniciar-se-á também a elaboração do dossier do projecto (“diário de viagem”) que acompanhará cada um dos participantes e que servirá como base para à elaboração do produto final.

2. A Construção da Participação
Para o aprofundamento de conceitos e métodos, serão numa segunda fase dinamizados espaços abertos de formação, mas onde se assume como importância metodológica fundamental, serem espaços de auto-ajuda, em que todas as pessoas serão sujeitos e objectos de participação. Será um espaço de circulação de ideias, confronto de expectativas, representações, experiências. Um espaço dinâmico onde todos são actores, onde a ideia de representação terá forçosamente que dar lugar à participação. As redes sociais locais, as diferentes comissões locais de acompanhamento de diferentes medidas, os diferentes projectos locais, serão estruturas e plataformas a ter em conta e que poderão servir como excelentes alavancas de promoção desta acção.

Embora exista um grande deficit de experiências de activação da participação dos mais desfavorecidos, existem concretizadas no terreno, algumas boas práticas que importará ter em conta e envolver no projecto. Muitas experiências de intervenção social constituem um património que deverá ser rentabilizado.
Está prevista a organização de dez momentos / sessões temáticas de trabalho, dinamizados por animadores e nos quais participarão todos os actores locais envolvidos nos observatórios.

3. A Experimentação
Este será o momento de verificar, pôr em prática determinados modelos consensuais de participação previamente analisados. A experimentação concretizar-se-á na organização de 3 fóruns temáticos em cada um dos locais de intervenção do projecto. A metodologia para estes fóruns será um dos temas de trabalho profundamente analisados e debatidos na fase anterior.

4. A Avaliação
Dado o carácter experimental deste projecto, será fundamental proceder a uma avaliação on-going construindo e redefinindo indicadores claros de avaliação, execução e impacto do projecto.

5. Redacção e difusão dos resultados
A função instrumental e metodológica do projecto, será tida em consideração desde o seu início e a elaboração de um Guião metodológico será uma prioridade para que este se torne um instrumento de disseminação da acção.

Em temos de follow-up, a consolidação desta acção e a sua continuidade constitui um dos principais objectivos do projecto. Este objectivo será transversal a todas as acções e terá como principal motor os observatórios locais que terão ainda funções adicionais ao nível do PNAI e que no fundo deverão culminar com a formalização de estruturas – entendam-se espaços, mecanismos e meios – de participação dos grupos sociais socialmente desfavorecidos.


Avaliação e acompanhamento

Nesta fase importa analisar a componente de concepção do projecto, as opções metodológicas adoptadas para operacionalizar os objectivos definidos e avaliar as realizações e os resultados do projecto, em função desses objectivos.

Ao longo da execução do projecto, e uma vez que se pretende que os seus resultados sejam difundidos e que o Guião metodológico seja utilizado noutros contextos, tencionamos avaliar o impacto do projecto ex-post. Uma vez que os objectivos deste projecto se centram na promoção de práticas de participação que, em Portugal, não têm grande tradição, importa perceber se após o seu terminus foi possível garantir um nível de participação da população desfavorecida nas instâncias de decisão, nomeadamente nas Redes Sociais Locais.

A erradicação da pobreza continua a ser uma quimera em que poucos acreditam, mas temos que reconhecer que grandes passos foram já dados nesse sentido. Este projecto e a sua continuidade, pretende ser mais um passo. A participação e a cidadania se já não são processos fáceis em qualquer sociedade mais difíceis se tornam em Portugal, onde a democracia é ainda um processo em construção. Na realidade, todas as estruturas e mecanismos de participação estão ainda a ser construídos e revistos. A maior parte dos serviços (públicos ou privados) não são mecanismos facilitadores da participação. A lógica de funcionamento das instituições é ela própria um impedimento à participação activa.

O Plano Nacional de Acção para a Inclusão assinala uma forte preocupação nesta matéria e é uma oportunidade de excelência. É neste contexto que se situa este projecto, enquanto contributo para a plena aplicação de uma orientação pela qual tanto nos batemos: o da participação dos próprios grupos sociais desfavorecidos na definição das respostas aos seus problemas. Esta acção constituirá uma acção modelar que pretendemos que seja apenas um dos exemplos de como podemos participar, enquanto forma organizada da sociedade civil no combate à pobreza, na aplicação das políticas, nomeadamente aquelas propostas no PNAI.

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MaTer

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MaTer

Tendo em conta que a filosofia de trabalho em rede é cada vez mais evidente e utilizada na cultura organizacional das ONG, e dado que há uma grande lacuna a nível de conteúdos formativos neste âmbito, a REAPN promoveu o projecto MaTer – Manual de Trabalho em Rede.

Objectivos
– Concepção de manuais formativos sobre trabalho em rede;
– Sistematização das principais linhas filosóficas de trabalho em rede;
– Sistematização de intervenções sociais  resultantes da implementação da filosofia de trabalho em rede.

Produtos
Manual de Formador
Manual de Formando
Colectânea de textos

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Projeto “Mentes Saudáveis”

Data: 2022

O
presente projeto intitulado “Mentes Saudáveis”, dinamizado por Ana Rita
Castilho, licenciada em Psicologia pela Universidade da Beira Interior,
tem como objetivos principais o apoio psicológico e a orientação
vocacional de pessoas em situação de pobreza e de exclusão social.
 
 
Este
projeto irá abranger indivíduos entre os 20 e os 65 anos que integrem o
CLC (Concelho Local de Cidadãos),da EAPN (núcleo distrital de Castelo
Branco) e procura que a população-alvo adquira novos
conhecimentos sobre o papel do psicólogo e a importância da saúde
mental, através de sessões de esclarecimento que apoiem a
desmistificação de problemas de saúde mental e oferecendo-lhes uma rede
de apoio psicológico. Tenciona-se ainda sensibilizar os indivíduos para a
importância da educação, em especial para a continuação dos estudos e
formação na idade adulta. 
 
 
Através
de sessões informativas e de sensibilização, tal como a apresentação de
folhetos informativos, pretende-se: explicar qual o papel e a
importância do psicólogo, desmistificar problemas de saúde mental,
promover o diálogo sobre a saúde mental, apresentar instituições que
ofereçam apoio psicológico, sensibilizar para a importância da educação e
a promoção da educação e da formação continua dos adultos. 
 
 
De
forma a promover os objetivos referidos anteriormente, serão realizadas
várias atividades com a comunidade, sendo as mesmas: sessões de
apresentação, focos grupos e ações de sensibilização.
 

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Projeto “Voz Social”

Data: 2022

Projeto “Voz Social”, inseridos no Programa de Ocupação de Tempos Livres do Instituto Português do Desporto e da Juventude de Castelo Branco, sendo o núcleo distrital da EAPN de Castelo Branco, a entidade organizadora. O mesmo está a ser  dinamizado por uma jovem de Serviço Social – Micaela Afonso.

O presente projeto surge para dar respostas às pessoas vulneráveis.  Incluindo o Conselho local de Cidadãos.

 Tendo como objetivos centrais:

  • Capacitar as famílias vulneráveis e os elementos do Conselho local de Cidadãos.
  • Colocar os indivíduos a refletir sobre si próprios e o seu contexto social;
  • Promover o diálogo crítico sobre o Cabaz Alimentar;
  • Gestão das questões habitacionais energéticas
  • Realização de um levantamento de necessidades das famílias vulneráveis. Sugestões de melhorias e alterações de comportamentos tanto por parte dos indivíduos como das respostas que as instituições sociais lhes facultam.
  • Caraterização individualizada do publico alvo.

Ambicionando dar voz às famílias vulneráveis e ao conselho local de cidadãos, que já vivenciaram ou vivenciam situações de pobreza, assim como promover o diálogo e a gestão de situações do seu quotidiano.


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Projeto:” Crescer para criar e Inovar”

Data: 01-04-2022 – 30-06-2022

Projeto:” Crescer para criar e Inovar” surge no âmbito da medida do OTL( Ocupação de Tempos Livres ) de Longa duração, financiada pelo IPDJ, tendo como dinamizadora Ana Rita Teixeira- licenciada em designe de moda .

Este Projeto consiste na compilação do Projeto Crescer na Cidadania, com 11 anos de temáticas, em parceria com os agrupamentos de escolas dos concelhos de Castelo Branco, Covilhã, Fundão e Penamacor. Tendo como base a criação de ilustrações, para a abordagem de temáticas abordadas desde 2008 a 2022, tais como: Pobreza e Exclusão Social, Amizade, Racismo e o Preconceito, Diretos humanos, Constituição e Democracia, Empregabilidade, Interculturalidade, Saúde Mental, Igualdade de Género, as Emoções em Tempo de Pandemia.

Pretende envolver todos os coordenadores de cada ciclo dos agrupamentos de escolas dos concelhos envolvidos no Projeto Escola Crescer na Cidadania, na elaboração do guia do Projeto escolas Crescer na Cidadania. 

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Projeto 2BinIPS

Data: 2019 – 2022

O
QUÊ | ENQUADRAMENTO DO PROJETO:

Em
julho de 2019, o Conselho Pedagógico da Escola Superior Agrária (ESA) do
Instituto Politécnico de Santarém (IPSantarém) manifestou junto do Gabinete de
Saúde e Acompanhamento Psicopedagógico (GSAPP) a sua preocupação relativamente
ao insucesso académico e à taxa de abandono escolar verificada dos alunos dos
Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP). Juntamente com esta
preocupação, foi sugerido como possível recurso para endereçar o problema, o
desenvolvimento de um projeto de mentoria, direcionado a estes estudantes,
tendo em conta os resultados que a literatura apresenta relativamente a outras
experiências de sucesso no ensino superior.

O
presente documento pretende partilhar e dar a conhecer o projeto 2BinIPS, encontrando-se
divido em três partes.

Na
primeira parte está descrito o projeto 2BinIPS, especificando a
Investigação-Ação levada a cabo de forma específica pela equipa do Núcleo
Distrital de Santarém da EAPN. Como será apresentado, o

resultou
da atuação conjunta e articulada de uma rede colaborativa, tendo a EAPN
assumido a vertente de Investigação-Ação, motivo pelo qual é detalhada neste
documento.

Seguidamente,
são apresentados os resultados da pesquisa de Investigação-Ação.

Por
último, é feita uma análise e reflexão crítica que inclui não só os resultados
da pesquisa quantitativa mas todos os dados, informações e resultados que foram
obtidos ao longo do projeto: qualitativos, quantitativos, formais e informais,
e que no seu todo conduziram a um conjunto de aprendizagens que pretendemos
partilhar e dar a conhecer.

 

De
 referir que este  projeto teve
continuidade nos anos lectivos seguintes  através das seguintes
atividades:

a)
De  referir que o projeto teve continuidade nos anos lectivos
seguintes  através das seguintes atividades:

a)
Formação dos/as Mentores/as do projeto;

b)
Formação dos/as Tutores/as do projeto;

c)
Sessões de Tutorias;

d)
Sessões de Mentorias;

e)
Acompanhamento dos/as tutores/as e tutorados/as por uma estudante facilitadora;

f)
Avaliação do projeto, através de inquéritos por questionários e através do
acompanhamento.

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“Emoções”

Data: 02/08/2021

O Núcleo Distrital de Castelo
Branco da Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN – European Anti Poverty Network)
promove 3 projetos OTL – Ocupação de Tempos Livres,
tendo como parceiro o Instituto Português do Desporto e Juventude I.P. 

 É um programa do IPDJ, I.P. que visa
proporcionar aos jovens experiências em contexto 
de aprendizagem
não-formal ou em contexto ativo 
de trabalho,
permitindo 
desenvolver capacidades e competências e contribuindo para
uma ocupação dos tempos livres 
de forma saudável. 

Os presentes projetos surgem para dar resposta
às pessoas em situação mais vulnerável, 
devido à situação atual
do país, provocada pela situação pandémica COVID-19.
 

Estes têm como objetivos centrais: 

          · Refletir e debater acerca de temáticas como a
pobreza antes e após a pandemia; 

          · Refletir e discutir
acerca de problemáticas como o acesso à habitação; 

          · Promover a participação de Famílias Vulneráveis tentando compreender quais são
as suas principais carências tanto a nível económico como social. 

 

A nível distrital, o
Núcleo de Castelo Branco, em estreita parceria para a
dinamização das ações do projeto, conforme anos transatos com: 

        SCM CB – Coordenadora Mariana Ramos 

        CÁRITAS CB – Presidente da Direção
Fátima Santos 

        Cruz Vermelha – Presidente da Direção
Profº António Cavaco 

        Gabinete de Ação
Social do Fundão Câmara Municipal do Fundão-Coordenadora Elsa Pombo 

        CACF Fundão – Coordenadora do Apoio
Alimentar Carla Louro 

        NLI – Segurança Social – Dr.ª Ana
Mafalda Ribeiro 

 

Conteúdos Programáticos: 

         – Emoções: o que são e como as
sinto?;

         – Emoções em família: quando se
torna difícil a sua comunicação;

         – Estratégias de gestão emocional.

 

Em anexo, o cartaz para divulgação e informação, que reconhece a presença de famílias vulneráveis no território e o seu
contributo para desmistificar preconceitos. 

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Projeto “Habitação Digna Para Tod@s”

Data: Julho 2021-Setembro 2021

O projeto “Habitação Digna Para
Tod@s” tem como entidade organizadora a EAPN Portugal e os seus parceiros
Instituto Português do Desporto e Juventude I.P. (IPDJ) e o OTL – Ocupação de
Tempos Livres. Tem início na primeira semana de julho e termina a 17 de setembro.
O projeto tem como elemento dinamizador Rute Solda – licenciada em Serviço
Social na Escola Superior de Educação de Castelo Branco. 

Esta ação tem como objetivos:
Refletir e debater acerca de temáticas como a pobreza e o acesso à habitação;
Desmistificar preconceitos e estereótipos atribuídos à pobreza e à exclusão
social; Promover a participação ativa dos residentes dos bairros sociais,
melhorando a sua qualidade de vida.
 

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