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Poverty Watch | Portugal 2023

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Poverty Watch | Portugal 2023

A elaboração de documentos temáticos, como o Poverty Watch, enquadra-se no trabalho da EAPN Portugal de produção de conhecimento e aprofundamento de temáticas sobre a pobreza ao mesmo tempo que dá voz aos que vivem nesta situação.

O Poverty Watch 2023 procura traçar um retrato da situação do país em matéria de pobreza e exclusão social, com especial foco na situação atual de forte inflação e aumento do custo de vida.

Verdade é que a inflação subiu de forma demasiado rápida em 2022, com picos entre julho e outubro do ano passado. Como resposta o Banco Central Europeu (BCE) aumentou as taxas de juro de forma a estabilizar os preços. Segundo o BCE, o objetivo é fazer regressar a inflação a 2% a médio prazo2 . Mas este aumento das taxas de juro tem provocado um impacto considerável nos créditos habitação, com as taxas Euribor (a 3, 6 e 12 meses) a subirem de forma contínua e a traduzirem-se num aumento das prestações devidas pelas famílias aos bancos. A situação não promete abrandar, visto que o BCE anunciou a 14 de setembro uma nova subida da inflação fixando-a nos 4%.

Esta situação já mereceu uma resposta do Governo relativamente à apresentação de novas medidas que possam estabilizar o crédito habitação.

O presente Poverty Watch não tem um enfoque único nesta situação, mas sim nas questões do rendimento, ou seja, procura traçar uma análise de algumas das medidas de apoio ao rendimento que têm sido implementadas, uma vez que as famílias sentem-se “esmagadas” com o aumento contínuo das despesas.

Aceda ao documento na integra no ficheiro em anexo

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Dados Estatísticos Documentos Pobreza/Exclusão Social

Pobreza e Exclusão Social em Portugal. Relatório 2023

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Pobreza e Exclusão Social em Portugal. Relatório 2023

A riqueza dos dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (ICOR) / EU Statistics on income and living conditions (EU-SILC) é contraposta pelo desfasamento entre o ano de referência dos dados e a sua divulgação. Os dados do inquérito de 2022, divulgados em 2023, reportam a 2021 (taxa de risco de pobreza e intensidade laboral muito reduzida) e a 2022 (taxa de risco de pobreza ou exclusão social e taxa de privação material e social severa).

Este desfasamento dificulta a sua utilização para a leitura das condições de vida das populações num contexto em que as transformações sociais ocorrem de forma acelerada e as atuais crises económicas, sociais e sanitárias se sobrepõem e se sucedem. Por outro lado, o risco de pobreza monetária não mede o impacto do aumento do custo de vida no orçamento familiar. A sua leitura é apenas na ótica do rendimento auferido pelo agregado e a sua comparação com o limiar de pobreza. Nesse sentido, a perda de poder de compra por parte da população não se reflete neste indicador, sendo por isso estéril na sua capacidade de compreender o impacto do aumento de custo de vida no empobrecimento da população residente em Portugal. 

O relatório de 2023 foi, portanto, construído em duas partes distintas. Uma parte centrada na análise dos indicadores do ICOR/EU-SILC permitindo a análise da evolução destes indicadores, o conhecimento dos grupos mais vulneráveis aos fenómenos da pobreza ou exclusão social e da caracterização da população que vive abaixo do limiar de pobreza. Uma segunda parte orientada para a análise de indicadores que melhor podem contribuir para o conhecimento do atual contexto de vulnerabilidade fomentada pelo aumento do custo de vida.

Aceda ao documento na íntegra no ficheiro em anexo.

Nota: Documento em processo de revisão gráfica

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Dia Internacional da Pessoa Idosa 2023

Data: 15, 22 e 29 de setembro de 2022

Horário: 10:00 – 11:30

Local: Plataforma Zoom

A Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal (EAPN Portugal) junta-se a outras organizações nacionais e transnacionais na celebração do Dia Internacional da Pessoa Idosa apelando, por um lado, à importância de se desconstruir os preconceitos que ainda existem relativamente ao envelhecimento e às pessoas mais velhas e, por outro lado, à necessidade, urgente, de se defender e respeitar os seus Direitos.

As Nações Unidas escolheram como lema deste ano a necessidade de se cumprir as promessas da Declaração Universal dos Direitos Humanos para as pessoas idosas: Através das Gerações. A EAPN Portugal gostaria de salientar que a Pobreza é uma violação dos Direitos Humanos e existem em Portugal mais de 500 mil pessoas idosas a viverem em situação de pobreza e/ou exclusão social. Uma realidade que precisamos urgentemente de mudar. Aguardamos com interesse e expectativa pelo plano de ação da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza que integra enquanto objetivo a definição de um Plano de Ação nacional para o envelhecimento ativo, prevendo um conjunto diversificado de medidas, ajustadas aos diferentes contextos demográficos, territoriais e meios socioeconómicos das pessoas mais velhas. Já se procurou no passado, recente, desenhar uma Estratégia para o envelhecimento, mas a sua concretização nunca passou do papel, consideramos, por isso, que este Plano nacional para o envelhecimento ativo não pode seguir o mesmo caminho.

Portugal enfrenta um desafio demográfico que o coloca, segundo a OCDE, no 5º lugar como um dos países mais envelhecidos do mundo. Viver mais tempo não é um problema, mas constitui um problema ainda não sermos capazes de reunir as condições sociais, económicas e humanas para as pessoas envelhecerem com dignidade, qualidade de vida e no pleno uso dos seus Direitos. Olhemos para as mudanças que precisamos de implementar na área da prestação de cuidados, formais e informais, que visem garantir mais dignidade às pessoas que recebem os cuidados e àqueles que asseguram esses cuidados. Todos nós ao longo das nossas vidas iremos cuidar ou necessitar de cuidados e devemos ser capazes enquanto sociedade de valorizar devidamente o que é Cuidar do Outro.

Precisamos de mudar de paradigma e combater os estereótipos que ainda existem relativamente ao envelhecimento e que colocam as pessoas idosas num lugar secundário, sem voz, na nossa sociedade, na família, nas instituições, nas políticas. O idadismo é um entrave à solidariedade entre gerações e à participação das pessoas idosas. Envelhecer é participar e ter voz na sociedade em geral. A este nível é importante alertar para o facto de alguns avanços na nossa sociedade poderem ser barreiras a essa participação e conduzirem a uma maior exclusão das pessoas idosas, nomeadamente, no acesso aos seus direitos. Destacamos o processo de digitalização pelo qual a sociedade está a passar e que não será possível travar. As pessoas não são digitais, mas cada vez mais o digital está presente nas suas vidas. Um recente estudo da Agência Europeia para os Direitos Fundamentais1 alerta para os riscos a que estão sujeitas as pessoas idosas nas sociedades digitais, em particular, no acesso aos serviços. Se, por um lado, o digital pode constituir uma oportunidade para agilizar processos, desburocratizar, por outro lado, o facto das pessoas idosas não possuírem os recursos necessários e uma literacia digital, pode levar à sua exclusão de bens e serviços e, como tal, ser um entrave aos seus direitos. Precisamos de identificar estes problemas e criar as condições necessárias para as pessoas acederem de forma igualitária aos serviços. Digital e presencial precisam de coexistir.

Gostaríamos ainda de salientar os riscos que o digital pode trazer no maior isolamento das pessoas. O isolamento é a expressão de que uma pessoa não é amada, não é querida e, num país onde a solidão e o isolamento das pessoas idosas são uma realidade, o digital pode contribuir ainda mais para agravar estas situações. O Ser Humano é um Ser em relação. Ninguém consegue viver de forma plena e saudável sem se relacionar com o Outro, sem receber e dar afetos e amor. Se estamos perante uma transição digital precisamos de estabelecer um equilíbrio entre o digital, ou tecnológico, e o humano e social. Este é um novo desafio que enfrentamos, mas que é central para que possamos envelhecer com dignidade, alegria e felicidade, apoiando-nos uns aos outros e construirmos uma sociedade verdadeiramente Humana.

EAPN Portugal, 1 de outubro de 2023

Anexos

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Dados Estatísticos Documentos Pobreza/Exclusão Social

Pobreza habitacional em Portugal: desafios e vulnerabilidades

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Pobreza habitacional em Portugal: desafios e vulnerabilidades

Após a promulgação da Lei de Bases da Habitação, em 2019, ainda no rescaldo da pandemia de COVID-19 e atravessando um dos maiores aumentos da inflação dos últimos 30 anos, o Observatório Nacional da Luta Contra a Pobreza (ONLCP) procurou caracterizar e analisar alguns dos principais indicadores relacionados com a vulnerabilidade e privação habitacional, bem como compreender o impacto dessas mesmas vulnerabilidades no seu dia-a-dia das pessoas. Este livro pretende não só caracterizar as vulnerabilidades habitacionais que nos dizem as estatísticas, mas também dar voz às pessoas que vivenciam ou vivenciaram na primeira pessoa estas diferentes vulnerabilidades e o impacto destas vivências no seu dia-a-dia.

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Documentos Pareceres e Tomadas de Posição

parecer da EAPN Portugal sobre o Projeto de Lei n.º 417/XV/1.ª

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Parecer da EAPN Portugal sobre o Projeto de Lei n.º 417/XV/1.ª

A EAPN Portugal foi convidada pela Comissão de Orçamento e Finanças do Parlamento para enviar o seu parecer sobre o Projeto de Lei n.º 417/XV/1.ª – Cria incentivos fiscais à doação de alimentos e combate ao desperdício alimentar, procedendo à alteração do Estatuto dos Benefícios Fiscais e do Código do IRC. Este Projeto de Lei foi apresentado pelo Partido Político PAN – Pessoas-Animais-Natureza (PAN).

Aceda ao parecer na íntegra no ficheiro em anexo.

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Campanhas Nacionais Documentos Nacionais Outras Publicações

Igualdade de Género

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Igualdade de Género

Autores: Samuel F. Pimenta, Patrícia Martins, Ana Miguel Socorro

Ed. EAPN Portugal, 2022

Esta publicação, da coleção “Despir os Preconceitos, Vestir a Inclusão”, desperta-nos a atenção para as desigualdades de género que perduram na nossa sociedade. Atualmente o acesso ao mercado de trabalho por parte das mulheres é uma realidade, mas também o é a desigualdade salarial. As mulheres podem votar e serem eleitas, mas nas últimas eleições apenas 84 mulheres foram eleitas para a Assembleia da República, ou seja, cerca de 37% dos mandatos quando as mulheres representam mais de 52% da população. Há um acesso inegável das mulheres à educação, o que é visível no ensino superior onde estão em maioria. No entanto, as mulheres com ensino superior têm um maior risco de estarem em situação de pobreza (5.6%) do que homens com o mesmo nível de ensino (4.2%). O direito das mulheres ao seu corpo, a tomada de decisão sobre as suas vidas, à liberdade de expressão são direitos já adquiridos, mas todos os anos morrem mulheres vítimas de violência doméstica e a conciliação equilibrada entre a vida familiar, pessoal e profissional é ainda uma miragem nas famílias em Portugal, sendo as mulheres as mais penalizadas.

Mas a luta pela igualdade de género não se reduz às desigualdades entre homens e mulheres. As identidades de género são múltiplas. Em causa está a liberdade de sermos quem somos, sermos aceites com as nossas diferenças, podermos desenvolver todo o nosso potencial e, desta forma, participarmos na sociedade de forma plena. Para as pessoas que se afastam da identidade masculina e da feminina idealizadas pela sociedade, a luta contra a discriminação está apenas no início. Neste caminho  precisamos que todos nós sejamos capazes de despir os preconceitos e vestir a inclusão.

Para mais informações contactar: armandina.heleno@eapn.pt 

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Campanhas Nacionais Documentos Nacionais Outras Publicações

Sem dor, somos livres de sentir e pensar

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Sem dor, somos livres de sentir e pensar

Autores: Ana Moderno, Marta Duarte e Rafael Vieira

Ed. EAPN Portugal, 2021

Este é segundo livro da coleção “Despir os Preconceitos, Vestir a Inclusão”, dedicado ao tema da violência. A violência é cada vez mais visível, assume proporções inquietantes e apresenta-se, muitas vezes, de forma camuflada. O dicionário da língua portuguesa indica--nos que a violência “é um estado daquilo que é violento (…). Tirania e opressão. Constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer um acto qualquer; coacção”. Esta definição remete-nos para qualquer forma de uso intencional da força, coação ou intimidação e, consequentemente, para a existência de várias formas de violência (física, psicológica, moral, sexual, económica e social).

Esta publicação reúne, assim, um conjunto de estórias que convidam os leitores a confrontarem-se com as situações de violência que existem na nossa sociedade e que constituem uma verdadeira violação dos direitos humanos.

O objetivo é despertar os leitores para esta(s) realidade(s), sensibilizando e fomentando a reflexão sobre o papel que cada um/a de nós pode desempenhar no combate a estas situações, denunciando-as e apoiando aqueles que vivenciam situações de violência.

Para mais informações contactar: armandina.heleno@eapn.pt 

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Campanhas Nacionais Documentos Nacionais Outras Publicações

TOD@S SOMOS UM!

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TOD@S SOMOS UM!

Autoras: Ana Simão, Catarina Vale, Renata Barbosa

Ed. EAPN Portugal, 2021

Este é o primeiro livro, de uma coleção no âmbito da Campanha “Despir os Preconceitos, Vestir a Inclusão”, dedicado ao tema da diversidade cultural. Num mundo cada vez mais intercultural, promover os valores da dignidade do ser humano, a solidariedade, a tolerância e o respeito pela diversidade e pelo diálogo intercultural são desafios enormes, desafios esses que podem mudar o mundo de amanhã. Instigar o respeito pelo outro e o desejo de paz, num mundo globalizado é o grande propósito deste livro.

Nesta publicação, os/as leitores/as são presenteados/as com vários contos/histórias que nos alertam para os preconceitos e estereótipos que, infelizmente, ainda existem entre nós, em relação a diferentes culturas e etnias e nos mostram a relevância e o impacto deste problema, não só a nível individual, mas para o conjunto da sociedade.

Para mais informações contactar: armandina.heleno@eapn.pt 

 
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Documentos Outras Publicações

VII Edição do Evento dos Jovens “O Futuro Começa Agora!” – Conclusões

Documento Evento dos Jovens (Post para Instagram (Quadrado))

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VII Edição do Evento dos Jovens “O Futuro Começa Agora!” – Conclusões

A iniciativa “O Futuro Começa Agora!”, realizada pela EAPN Portugal, teve este ano a sua sétima edição. Tem sido construída com base no trabalho que realizamos em articulação e colaboração com as escolas, instituições e projetos de intervenção local.

Neste evento, que se realizou a 24 de maio no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett,  jovens de Castelo Branco, Guarda, Viseu, Portalegre, Porto e Lisboa refletiram sobre o futuro e sobre o seu lugar no mundo, e como as suas atitudes e comportamentos podem influenciar as suas vidas e as dos outros. De forma criativa, em cada atuação mostraram que os jovens têm preocupações reais, movem-se por causas e apresentam soluções para os seus problemas.

Neste documento de conclusões, da autoria do Departamento de Investigação de Projetos da EAPN Portugal, encontra as principais aprendizagens e descrições dos momentos que vivemos ao longo do evento.

 
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Dimensão Europeia Documentos Pareceres e Tomadas de Posição

Recomendações da EAPN Portugal para o Relatório do Grupo de Trabalho de Peritos das Nações Unidas sobre as Pessoas de Ascendência Africana

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Recomendações da EAPN Portugal para o Relatório do Grupo de Trabalho de Peritos das Nações Unidas sobre as Pessoas de Ascendência Africana

A EAPN Portugal enviou este documento para o Grupo de Trabalho de Peritos das Nações Unidas sobre as Pessoas de Ascendência Africana. A EAPN respondeu a uma solicitação deste grupo que está a preparar um relatório para o Conselho dos Direitos Humanos, e para tal solicitou contributos de diferentes intervenientes relevantes para garantir que este relatório inclui conclusões e recomendações que abordem de forma mais eficaz as preocupações em matéria de direitos humanos das pessoas de ascendência africana.

A EAPN Portugal preparou o documento tendo por base as aprendizagens de projetos em curso, como o Projeto Conselho Local de Imigrantes ( DLBC Lisboa POR – LVT) e Projeto Opportunities (Horizon 2020. Call – H2020-SC6-MIGRATION-2018-2019-2020).

 Aceda ao documento na íntegra no ficheiro em anexo.

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